sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pecúnia


Não retrai
a extrema velhice,
 

não cura
moléstia crônica,

não resolve
a angústia. O dinheiro

não é tudo. Tudo é 

a falta de dinheiro.

10 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo POETA,
A REALIDADE mostrada na concisão poética!
Como sempre, causa-me admiração o seu trabalho na elaboração dos textos. Você está continuamente buscando novas formas.
.....................................
Com relação ao "escrito" de hoje, alguém disse:"eh! administrar o dinheiro já não é fácil; mais difícil é administrar a falta do dinheiro".
Pessoalmente, prefiro exercitar o "estoicismo" de SÊNECA: SE VIVES DE ACORDO COM AS LEIS DA NATUREZA, NUNCA SERÁS POBRE. SE VIVES DE ACORDO COM AS OPINIÕES ALHEIAS, NUNCA SERÁS RICO." (rsrsrs)
Grande abraço,
Andrea Marcondes

Fabrício César Franco disse...

Andrea,

Na Grécia antiga, talvez fizesse sentido as palavras de Sêneca. Hoje, é senectude pensar assim. Há que sobreviver, na dura lei do mercado.

Abraço!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

Putz... é isso!
Dinheiro é a própria moléstia das algibeiras da vida.

Beijo, Poeta

Fabrício César Franco disse...

Rafaela,

Moléstia que precisa de si mesma para ser curada...

Beijo e obrigado pela visita!

Nanda disse...

Nem me fale em dinheiro; no meio da reforma, são tantos os gastos... Só mesmo vendo o resultado (e saber que é realmente necessário), pra acalmar o coração. Inté.

Raquel Sales disse...

Poeta,
Infelizmente, os cifrões não gostam de mim. Fogem todos da minha conta... AFF...
Quanto ao poema, muito inteligente como de costume.

BJ (em recesso. VIVA!!!!)

Fabrício César Franco disse...

Raquel,

É assim comigo também. Ossos do ofício?

Obrigado pela visita! Curta seu recesso!

Fabrício César Franco disse...

Nanda,

Reformas são sempre custosas (tempo, paciência, dinheiro). Mas é uma forma de afirmar que acreditamos no que temos, a ponto de investir (corpo e alma) nisso. Tomara que o resultado saia a contento.

Abraço!!

Anônimo disse...

Poeta,

É verdade que normalmente aqueles que dizem que dinheiro não faz falta são justamente aqueles aos quais o dinheiro nunca faltou.
Como sempre,seu poema é muito bem escrito e pertinente.

Beijo,

Morena

Fabrício César Franco disse...

Morena,

Que não nos falte o dito cujo, então, para que possamos, mais do que sobre: viver!

Um beijo, com carinho!

 
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